SEMANA DA CULTURA CIENTÍFICA
O dia em que se comemora o aniversário do nascimento de Rómulo de Carvalho é também o Dia Nacional da Cultura Científica. Para o assinalar, a BE tem organizado a Semana da Cultura Científica, contando com a colaboração das professoras de Físico-Química.
Ao longo dos anos, a Biblioteca Escolar [BE] abriu as suas portas à Ciência
Através do visionamento de filmes de vultos ligados à ciência, nomeadamente, Marie Curie, de exploração de uma exposição de materiais e cartazes, de aplicação de conceitos/conhecimentos científicos, da realização de jogos e fichas, numa equipa de colaboração e articulação curricular, a BE tem proporcionado aos pequenos cientistas a oportunidade de observação científica,
Rómulo de Carvalho não fica esquecido, pois a Ciência dá lugar à poesia, quando os alunos declamam os poemas de António Gedeão.
Quem Rómulo de Carvalho
Poeta, professor e historiador da ciência portuguesa. António Gedeão, pseudónimo de Rómulo de Carvalho, concluiu, no Porto, o curso de Ciências Físico-Químicas, exercendo depois a atividade de docente. Teve um papel importante na divulgação de temas científicos, colaborando em revistas da especialidade e organizando obras no campo da história das ciências e das instituições, como A Actividade Pedagógica da Academia das Ciências de Lisboa nos Séculos XVIII e XIX.
Publicou ainda outros estudos, como História da Fundação do Colégio Real dos Nobres de Lisboa (1959), O Sentido Científico em Bocage (1965) e Relações entre Portugal e a Rússia no Século XVIII (1979). Revelou-se como poeta apenas em 1956, com a obra Movimento Perpétuo. A esta viriam juntar-se outras obras, como Teatro do Mundo (1958), Máquina de Fogo (1961), Poema para Galileu (1964), Linhas de Força (1967) e ainda Poemas Póstumos (1983) e Novos Poemas Póstumos (1990). Na sua poesia, reunida também em Poesias Completas (1964), as fontes de inspiração são heterogéneas e equilibradas de modo original pelo homem que, com um rigor científico, nos comunica o sofrimento alheio, ou a constatação da solidão humana, muitas vezes com surpreendente ironia. Alguns dos seus textos poéticos foram aproveitados para músicas de intervenção. Em 1963 publicou a peça de teatro RTX 78/24 (1963) e dez anos depois a sua primeira obra de ficção, A Poltrona e Outras Novelas (1973). Na data do seu nonagésimo aniversário, António Gedeão foi alvo de uma homenagem nacional, tendo sido condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Sant'iago de Espada.
Do site https://www.escritas.org/pt/bio/antonio-gedeao
Rómulo de Carvalho e António Gedeão são a mesma pessoa!
É isso mesmo! Clica na imagem e descobre alguns poemas de António Gedeão.
Para conheceres melhor RÓMULO de CARVALHO, aqui fica a sugestão de um documentário sobre o autor, organizado em 7 partes, passado na RTP2 há alguns anos:
Rómulo de Carvalho e António Gedeão - o cientista e o poeta
No vídeo abaixo, poderás ver Rómulo de Carvalho a ler o poema Galileu, de António Gedeão (ele próprio).
Um outro poema de António Gedeão - Pedra Filosofal - cantado por Manuel Freire